domingo, 27 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
"Amados Cães" de José Jorge Letria

É qualquer coisa de maravilhoso:
«Se houver, como dizem que há, um Céu dos Cães, é lá que quero ter assento, a ver a luz a minguar no horizonte, com a sua palidez de crepúsculo num retrato da infância.
Hei-de então bater à porta e pedir para entrar, e sei que eles virão, contentes e leves, receber-me como se o tempo tivesse ficado quieto nos relógios e houvesse apenas lugar para a ternura, carícia lenta a afagar o pêlo molhado pela chuva.
Então poderemos voltar a falar de felicidade e de mim não me importarei que digam: teve vida de cão, por amor aos cães. »
domingo, 20 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
Artigo deste Sábado - 19-04-2008
Tão cães quanto nós
Pedido dos animais
Se servimos para:
- que não sintas solidão;
- que te sintas importante quando voltas para casa depois de mais um dia de trabalho;
- lamber as tuas lágrimas quando estás triste;
- não passeares sozinho;
- te proteger;
- proteger os teus filhos quando não estás presente;
- que o teu coração não seja o único a bater cá em casa;
- que te divirtas;
- apagar o silêncio com as nossas “vozes”;
- chorar a tua morte quando não tens mais ninguém para chorar por ti,
então não nos maltrates, não descontes em nós a tua tristeza, não nos abandones, não te afastes de forma a que não consigamos mais encontrar-te, respeita os nossos sentimentos, porque todos nós, considerados irracionais, os temos. Para teres a certeza disso basta olhares bem dentro dos nossos olhos e verás o que eles têm para te dizer. Cuida de nós e dos nossos filhos como cuidas dos teus, porque é o que eu faço por ti e pelos teus. Sê meu amigo e ser-te-ei eternamente grato. E no dia que eu partir espero que chores de saudade e não de arrependimento por me teres maltratado.
“Quando o homem aprender a respeitar todos os seres da criação, ninguém precisará ensiná-lo a amar os seus semelhantes”.
Quem tem um animal tem um amigo para toda a vida. A sua amizade é desprovida de quaisquer interesses, amam tão somente porque amam. Só eles têm o dom de sentir amor incondicional e utilizando uma expressão de José Jorge Letria “se houver um céu para os animais é para lá que quero ir quando morrer”.
domingo, 13 de abril de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
Sábado: 12-04-2008 - Artigo para o jornal

Numa das paredes da galeria estava escrita uma frase com comida de cão que dizia " És o que lês". Macabro, no mínimo.
Nenhum ser merece tamanha crueldade! É importante que as pessoas compreendam de uma vez por todas que o conformismo torna-nos ainda mais criminosos do que os assassinos que cometem este tipo de crimes.
O pior é que o "artista" foi escolhido para representar o seu país na Bienal Centro Americana Honduras 2008 e receber um prémio pela sua “obra”.
Vamos impedir que isto aconteça assinando a petição: http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
Arte ou barbaridade?? Neste caso é muito ténue a diferença.
sábado, 5 de abril de 2008
Artigo para o jornal - Sábado 05-04-2008

Tão cães quanto nós
As lutas de cães envolvem animais treinados para esse fim e que lutam entre si até à morte, ou até que um deles não esteja em condições de continuar.
O treino para as lutas passa por estratégias, tais como, não os alimentar para aumentar a agressividade, serem espancados para lhes aumentar a resistência, forçarem-nos a praticar exercício exaustivo e usam como isco gatos, cachorros e coelhos, geralmente roubados e que depois de pendurados, são torturados até à morte.
Os espectadores costumam espicaçar ou bater nos cães para os obrigar a continuar a luta que frequentemente só termina quando algum dos dois morre.
Os cães que sobrevivem ao “combate” normalmente morrem devido às lesões. Orelhas arrancadas, lábios rasgados, genitais pendurados e a face com tantos buracos que mal conseguem respirar, são algumas das consequências deste “jogo” de cobardes que utilizam os animais para demonstrar virilidade. Que absurdo!!!!
E ainda se continua a achar que os cães são potencialmente perigosos? Não. Perigosos são esses seres de duas pernas que se auto denominam de humanos que usam os animais como arma e que os treinam para atacar.
As raças de cães envolvidas nestas actividades criminosas são criadas para agir desta forma violenta. A solução para este problema não é banir as raças em questão, mas sim banir a ganância, a sede de sangue e a necessidade de afirmação que parece minar o comportamento humano.